Tecnologias utilizadas na escola ,
destacando os pontos positivos e negativos.
As tecnologias nos
ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso,
caótico, disperso. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da
informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal
e regional e situar cada informação dentro do universo de referências pessoais.
Muitos se satisfazem com
os primeiros resultados de uma pesquisa. Pensam que basta ler para compreender.
A pesquisa é um primeiro passo para entender, comparar, escolher, avaliar,
contextualizar, aplicar de alguma forma.
Cada vez temos mais
informação e não necessariamente mais conhecimento. Quanto mais fácil é achar o
que queremos, mais tendemos a acomodar-nos na preguiça dos primeiros
resultados, na leitura superficial de alguns tópicos, na dispersão das muitas
janelas que abrimos simultaneamente.
Hoje consumimos muita
informação Não quer dizer que conheçamos mais e que tenhamos mais sabedoria -
que é o conhecimento vivenciado com ética, praticado. Pela educação de
qualidade avançamos mais rapidamente da informação para o conhecimento e pela
aprendizagem continuada e profunda chegamos à sabedoria.
A Internet está se
tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O acesso instantâneo a portais
de busca, a disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave
facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora
professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a riqueza, variedade e
acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer momento
e, em geral, de forma gratuita.
Pontos positivos do uso das tecnologias na educação
A partir dessa aproximação das mídias e tecnologias com a educação, podemos trabalhar com as linguagens das novas gerações, provenientes da sociedade tecnológica e digital. Mesmo as classes populares têm contato com as tecnologias, seja em casa, na escola, na lan house ou na rua com os colegas. O que talvez não esteja claro para a sociedade e também para as escolas é como utilizar tais tecnologias em benefício do ensino e da aprendizagem. Outra questão importante é que, a partir do momento em que as tecnologias estão presentes na educação, estamos contribuindo para a inclusão digital da sociedade.
Também
devemos considerar as novas formas de aprender e de ensinar oferecidas a
partir dessa integração. Note que não se trata de informatizar o ensino, mas de
desenvolver processos de ensino e de aprendizagem que facilitem a compreensão
do aluno.
pontos negativos do uso das tecnologias na educação
O excesso se configura como um ponto negativo a partir do momento em que as pessoas começam a se esconder atrás das mídias e tecnologias, no sentido de viver em função delas, e não buscar uma convivência real - a chamada substituição dos mundos.
Não dá para dizer que estão plenamente inseridas, mas em um processo de desenvolvimento, em que ainda há muito que se fazer. É um processo. Para se ter uma ideia, lidamos tanto com professores que precisam se apropriar das tecnologias para então as incorporarem à prática pedagógica, como com os que já desenvolvem atividades com o uso de tecnologias como uma ilustração da aula, e também com aqueles que realizam práticas inovadoras com o uso de tecnologias e que podem atuar como parceiros mais experientes dos colegas iniciantes.
O fato é que a tecnologia está
chegando à escola, mas só isso não resolve. É preciso uma mudança de cultura
para que as instituições escolares se tornem inseridas na sociedade digital. O
trabalho que se faz hoje é para que os professores integrem a tecnologia ao
desenvolvimento do currículo e não mais a encarem como algo isolado, uma
atividade extra ou como ensino sobre tecnologia. Estamos tratando do uso
de tecnologias para aprender com elas e não apenas aprender sobre elas. Afinal,
as novas gerações já dominam as tecnologias, mas é preciso ajudar as crianças e
jovens a aprender e pensar sobre o aprender, para que desenvolvam a autonomia
sobre a própria aprendizagem daquilo que necessitam para viver e trabalhar na
sociedade digital caracterizada por contínuas mudanças
Cursistas: José Augusto Veras da Costa e Luisa Melo Ferreira.
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